quarta-feira, 27 de maio de 2020

Fernando Pessoa - MAR PORTUGUÊS

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram, 
Quantos filhos em vão rezaram! 
Quantas noivas ficaram por casar 
Para que fosses nosso, ó mar! 


Valeu a pena? Tudo vale a pena 
Se a alma não é pequena. 
Quem quer passar além do Bojador 
Tem que passar além da dor. 
Deus ao mar o perigo e o abismo deu, 
Mas nele é que espelhou o céu. 

Mensagem. Fernando Pessoa. Lisboa: Parceria António Maria Pereira, 1934 (Lisboa: Ática, 10ª ed. 1972): 70


sexta-feira, 8 de maio de 2020

Revolução Russa

Revolução Russa de 1917 foi um levante popular ocorrido na Rússia contra o governo do czar Nicolau II em plena Primeira Guerra Mundial.

Os revolucionários aboliram a monarquia e implantaram um regime de governo baseado em ideias socialistas.

Causas da Revolução Russa

Na Rússia, durante o século XIX, a falta de liberdade era quase absoluta. No meio rural, os camponeses viviam submetidos à nobreza latifundiária, classe social teoricamente livre, porém que vivia subjugada pelo czar (imperador).

No campo reinava uma forte tensão social com a permanência de um sistema de produção feudal, que retardava a modernidade do país.

Czar Nicolau II e suas filhas
O czar Nicolau II posa com seus filhos e oficiais da guarda cossaca em 1916

As reformas promovidas pelo czar Alexandre II (1855-1881) com a abolição da servidão em 1861, e a reforma agrária, pouco adiantaram para aliviar as tensões.

O regime czarista reprimia todo tipo de oposição. A Ochrana, polícia política, controlava o ensino secundário, as universidades, a imprensa e os tribunais.

Milhares de pessoas eram enviadas ao exílio na Sibéria condenadas por crimes políticos. Capitalistas e latifundiários mantinham o domínio sobre os trabalhadores urbanos e rurais.

No governo do czar Nicolau II (1894-1917), a Rússia acelerou seu processo de industrialização aliada ao capital estrangeiro. Os operários concentraram-se em grandes centros industriais como Moscou e Petrogrado.

Apesar disso, as condições de vida pioraram, com a fome, o desemprego e a diminuição dos salários. A burguesia também não era beneficiada, pois o capital estava concentrado nas mãos dos banqueiros e dos grandes empresários.

A oposição ao governo crescia. Os partidos perseguidos iam para a clandestinidade, como o Partido Social Democrata. Seus líderes, Plekhanov e Lenin, tinham que viver fora da Rússia para fugir das perseguições políticas.

As divergências de opinião fragmentaram o partido, que se dividiu em duas tendências:

  • Bolcheviques (maioria, em russo), liderados por Lenin, defendiam a ideia revolucionária da luta armada para chegar ao poder.
  • Mencheviques (minoria, em russo), liderados por Plekhanov, defendiam a ideia evolucionista de se chegar ao poder através de vias normais e pacíficas como, por exemplo, as eleições.

Em janeiro de 1905, um grupo de operários participava de um protesto pacífico em frente ao Palácio de Inverno de São Petersburgo, uma das sedes do governo. O objetivo era entregar um abaixo assinado ao czar.

A guarda do palácio, assustada com a multidão, abriu fogo matando mais de mil pessoas. O episódio ficou conhecido como Domingo Sangrento e provocou uma onda de protestos em todo o país.

Domingo Sangrento
Aspecto do tiroteio cometido pelas tropas czaristas aos manifestantes

Diante da pressão revolucionária, o czar promulgou uma Constituição e permitiu a convocação de eleições para a Duma (Parlamento).

A Rússia tornava-se assim uma monarquia constitucional, embora o czar ainda concentrasse grande poder, e o Parlamento tivesse uma atuação limitada.

Na realidade, o governo ganhou tempo e organizou as reações contra as agitações sociais e os sovietes, o que levou ao fracasso a revolução de 1905.

Atuação da Rússia na Primeira Guerra Mundial

Durante a Primeira Guerra Mundial, como membro da Tríplice Entente, a Rússia lutou junto com a Inglaterra e a França, contra a Alemanha e a Áustria-Hungria. Com as sucessivas derrotas, a Rússia estava militarmente aniquilada e economicamente desorganizada.

Em março, o movimento revolucionário foi deflagrado. Os movimentos grevistas iniciados em Petrogrado espalharam-se por vários centros industriais e os camponeses se rebelaram.

A maior parte dos militares aderiu aos revolucionários e forçaram a abdicação do czar Nicolau II, em fevereiro de 1917.

Consequências da Revolução de 1917

Lenin e a revolução russa
Lenin discursa para um grupo de soldados

Com a deposição do czar Nicolau II, formou-se um Governo Provisório, que passou para uma fase socialista, sob a chefia de Kerensky.

Sofrendo pressões dos sovietes, o governo concedeu anistia aos prisioneiros e exilados políticos. De volta à Rússia, os bolcheviques, liderados por Lenin e Trotsky, organizaram um congresso onde defendiam lemas como: “Paz, terra e pão” e “Todo o poder aos sovietes”.

No dia 6 de novembro, a massa operária e os camponeses, sob a liderança de Lenin, tomaram o poder. Os bolcheviques distribuíram as terras entre os camponeses e estatizaram os bancos, as estradas de ferro e as indústrias, que passaram para o controle dos operários.

Igualmente, para evitar qualquer tentativa de restauração monárquica, o czar Nicolau II e sua família foram assassinados sem qualquer tipo de julgamento em julho de 1918.

A Rússia se Retira da Primeira Guerra

O primeiro ato importante do novo governo foi retirar a Rússia guerra. Para isso, em fevereiro de 1918, foi assinado com as Potências Centrais, o Tratado de Brest-Litovsk.

Este determinava a entrega da Finlândia, Países Bálticos, Polônia, Ucrânia e Bielorrússia, além de distritos no Império Otomano e na região da Geórgia.

Guerra Civil na Rússia

Os quatro primeiros anos de governo bolchevique foram marcados por uma guerra civil que abalou profundamente a Rússia.

O Exército Vermelho, criado por Leon Trotsky, derrotou o Exército Branco e garantiu a permanência dos Bolcheviques no poder. A revolução estava salva, mas a paralisação econômica era quase total.

Para restaurar a confiança no governo, foi criada a NEP (Nova Política Econômica), que permitia a entrada de capital estrangeiro.

A aplicação da NEP resultou no crescimento industrial e agrícola da Rússia. Em 1922 foi estabelecida a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).

Conclusão

Após a morte de Lenin, em 1924, iniciou-se uma luta pelo poder entre Trotsky e Stalin.

Derrotado, Trotsky foi expulso do país e, em 1940 foi morto na cidade do México, por um assassino a serviço de Stalin. Com Stalin no poder, a URSS conheceu uma das mais violentas ditaduras da história.

Durante a II Guerra Mundial, o país seria um dos principais inimigos do nazismo e aliado dos Estados Unidos e do Reino Unido.

Volte ao site para saber mais!!

Formação das Monarquias Nacionais 2º Colegial

Formação das Monarquias Nacionais ocorreu durante o período da Baixa Idade Média, entre os séculos XII e XV, nos países da Europa Ocidental, com destaque para as monarquias portuguesa, espanhola, francesa e inglesa.

Note que esse processo ocorreu de maneira similar nos países europeus, entretanto, em tempos distintos. Em Portugal teve início no século XII, com a Dinastia de Borgonha (Dinastia Afonsina), sendo mais tarde consolidada pela Dinastia de Avis.

Na Espanha ocorreu a partir da União dos reinos de Aragão e Castela, apresentando seu apogeu com a Dinastia de Habsburgo. Ambos países (Portugal e Espanha) começaram o processo de formação dos estados nacionais após a expulsão dos Mouros (muçulmanos) que habitavam a península ibérica desde o século VIII.

Na França, considerada exemplo máximo do absolutismo europeu, esse processo foi consolidado com a Dinastia Capetíngia e a Dinastia Valois; e, por fim, na Inglaterra, com a Dinastia Plantageneta e a Dinastia Tudor. Observe que tanto na Espanha, quanto na França e na Inglaterra, a formação dos estados nacionais tiveram início no século XV.

Contexto Histórico: Resumo

Com a crise do sistema feudal na Baixa Idade Média (XI e XV), o crescimento demográfico, o surgimento da burguesia e o desenvolvimento do comércio, a partir da expansão das rotas marítimas, os países europeus foram criando seus próprios modelos de centralização política, donde o rei tornou-se uma das figuras mais importantes ao lado da Igreja e da nova classe que surgia: a burguesia.

Junto a isso, os ideais mercantilistas dos quais estavam imbuídos os novos mercadores, comerciantes e profissionais burgueses, aceleraram o nascimento de um novo sistema econômico: o capitalismo. Antes de mais nada, devemos ter em conta que esse sistema que surgiu, tratava-se de um capitalismo primitivo (um pouco diferente do conceito que temos hoje dele), pautados nos ideais do lucro, monopólio comercial, protecionismo alfandegário (proteção da economia pela entrada de produtos estrangeiros), metalismo (acúmulo de metais preciosos), os quais levaram à introdução da moeda como valor de troca.

Enfim, o sistema feudal e rural (administrado pelos senhores feudais), foi substituído pelo sistema capitalista, onde o crescimento das cidades (burgos) e a intensificação do comércio e das feiras livres pela classe burguesa marcou o período que ficou conhecido como Renascimento Comercial e Urbano.

Diante disso, os senhores feudais que possuíam grande poder na Idade Média, começam a perder sua posição, donde o Rei torna-se a figura responsável por administrar a política e a economia. Esse grande poder atribuído ao Monarca foi efetivado pelo apoio recebido da nobreza e sobretudo dos burgueses, a nova classe social que enriquecia cada vez mais, com o desenvolvimento do comércio.

Desde o surgimento e organização da classe burguesa, eles lutavam pela autonomia das cidades (dominadas ainda pelos senhores feudais), movimento que ficou conhecido como Movimento Comunal, referente às Comunas, ou cidades livres, libertadas das mãos dos senhores feudais.

Foi assim que a crise do sistema feudal e medieval teria sido solucionada, ou seja, por meio da centralização política nas mãos do Monarca (Rei), donde ele, como o poder soberano, decretava as leis, arrecadava impostos bem como organizava os exércitos nacionais. Todas essas características mediante o poder centrado numa única figura soberana, o Rei, ficou conhecida como Absolutismo Monárquico.

A partir disso, foi criado os Estados Nacionais, os quais apresentavam suas fronteiras, limites dos territórios e o exército nacional (para segurança da nação). No âmbito econômico, as monarquias nacionais visavam a unificação dos padrões monetários e também um sistema de cobrança dos impostos.

Em suma, a união dos interesses políticos dos Reis e os interesses econômicos da burguesia, foram essenciais para formação das Monarquias ou Estados Nacionais, extinguindo o domínio dos senhores feudais do período medieval, dando início a Era Moderna.

O ORIENTE PRÓXIMO E AS PRIMEIRAS CIDADES 1º Colegial




O desenvolvimento da agricultura irrigada nas planícies dos grandes rios foi o fator econômico decisivo na fundação das primeiras cidades, no Oriente Próximo. O principal progresso técnico que a acompanhou foi a descoberta e uso do bronze (metal conseguido a partir da mistura do cobre e do estanho), que substituiu definitivamente a pedra na manufatura de todas as espécies de armas e ferramentas.
As primeiras cidades surgiram entre 3 500 e 3000 a. C., nos vales dos rios Nilo, no Egito e Tigre e Eufrates, na Mesopotâmia; posteriormente, mais ou menos em 2 500 a.C., no vale do rio Indo, na Índia e por volta de 1 500 a. C., na China.


Crescente Fertil
O Crescente Fértil, região do Oriente Médio compreendendo os atuais Israel, Cisjordânia e Líbano bem como partes da Jordânia, da Síria, do Iraque, do Egito e do sudeste da Turquia.
O termo Crescente Fértil foi criado, em referência ao fato de o arco formado pelas diferentes zonas assemelhar-se a uma Lua crescente
Todo ano, quando a neve das montanhas da Armênia derretia, o Tigre e o Eufrates inundavam as planícies próximas às suas margens, cobrindo-as com uma camada de lama extremamente fértil. Isso atraiu vários povos para a região durante toda a Antiguidade
É a chamada "meia-lua fértil" ou "Crescente Fértil", dentro do qual está também a Palestina.
Esta faixa de terra é regada por importantes rios, que condicionavam a vida do oriental antigo. Foram os rios que determinaram o estabelecimento da agricultura, da sedentarização e das rotas comerciais por onde passavam as caravanas que iam desde a Mesopotâmia até o Egito ou a Arábia.
Se partirmos do Golfo Pérsico e traçarmos uma meia-lua, passando pelas nascentes dos rios Tigre e Eufrates, colocando a outra ponta na foz do Nilo, no Egito, teremos uma região bastante fértil.






Agricultura, trabalho coletivo e cidade
As enchentes periódicas dos rios deixavam nas margens uma camada de húmus que favorecia a produtividade da terra. Entretanto, os rios que fertilizavam o solo e serviam de acesso às fontes de matérias primas precisavam ser drenados e controlados, o que demandava a cooperação entre os homens.
A abertura de canais de irrigação, a drenagem de pântanos, a construção de represas e poços eram obras que requeriam o trabalho coletivo da população de várias aldeias, para o melhor aproveitamento das águas. Exigiam também uma direção centralizada, capaz de dividir e racionalizar as tarefas.
A necessidade de centralização levou ao aparecimento da cidade, centro administrativo que reunia várias aldeias surgido em torno do templo do principal deus totêmico da comunidade. Nesse templo era armazenada a produção excedente das aldeias; à sua volta, viviam as pessoas que se dedicavam à administração, ao comércio e ao artesanato.
Entre os servidores do templo, destacavam-se os sacerdotes (herdeiros dos “feiticeiros” das aldeias neolíticas), intérpretes da vontade dos deuses, que acabavam por assumir a função de dirigentes das cidades. Exerciam tarefas de muita importância. Como a distribuição das águas e das sementes, a supervisão das colheitas e a armazenagem dos grãos, apropriando-se também de boa parte das terras e da produção dos camponeses, como pagamento de impostos devidos aos deuses.


A Divisão do Trabalho, as desigualdades sociais, o Estado
Além do desenvolvimento da agricultura, com direção centralizada dos trabalhos coletivos de irrigação, outros fatores contribuíram para transformar as aldeias em cidades. As técnicas de trabalhar metais, ouro, prata, bronze, se desenvolveram com rapidez, tornando-se profissões especializadas, como joalheiros e metalúrgicos.
A existência das primeiras cidades dependia também da possibilidade de se organizar o transporte eficaz de grandes quantidades de produtos e de matérias primas. Os habitantes das cidades precisavam receber com regularidade alimentos vindos dos campos ou de localidades distantes. Era indispensável ir buscar em florestas e montanhas, por vezes longínguas, madeira, metais e até pedra.
Essas necessidades levaram a um grande aperfeiçoamento dos meios de transporte e ao desenvolvimento do comércio.
As canoas primitivas foram sendo aperfeiçoadas, até se transformarem em autênticos navios, capazes de transportar artigos volumosos. A descoberta da vela aumentou o raio de ação dos navios. De igual significação foi o desenvolvimento dos transportes terrestres, com a invenção da roda, da tração animal e também do arado de metal.
O comércio, de início, se processava por simples troca; depois, pelo uso do gado (pecúnia) como unidade de troca, ou por meio de artigos valiosos facilmente transportáveis, tais como os metais (cobre e posteriormente ouro e prata). O aparecimento de mercadores especializados deveu-se à necessidade de se adquirir produtos estrangeiros em regiões distantes, transformando essa atividade numa profissão.
O desenvolvimento do comércio e da vida urbana em geral tornou inevitável a invenção da escrita, dos processos de contagem, dos padrões de medida e do calendário, que foram sendo melhorados com o tempo.
Nas cidades, os cidadãos passaram a ser classificados de acordo com a sua função, incluindo os sacerdotes, os escribas, os mercadores, os artesãos, os soldados, os camponeses, os escravos domésticos, os estrangeiros. A divisão do trabalho e as desigualdades de riquezas entre os cidadãos criaram a necessidade de leis e de forças capazes de fazer cumprir as leis. A liderança natural do grupo, que nas aldeias era exercida pelos mais velhos e sábios, cedeu lugar ao governo de um só homem, geralmente o principal administrador do templo ou um grande chefe guerreiro, surgindo assim a cidade-Estado.
Por volta de 3 500 a.C., as cidades dos vales dos rios Nilo, Tigre e Eufrates já constituíam civilizações com governo centralizado nas mãos do rei e o trabalho baseado na servidão dos camponeses.
Por Fábio Costa Pedro e Olga M. A. Fonseca Coulon

segunda-feira, 4 de maio de 2020

As Inovações Tecnologias da Primeira Guerra Mundial!

Acesse os links para realizar a leitura e analise das inovações tecnológicas da Primeira Grande Guerra e depois responda nos comentários do Blog as Questões abaixo! 

Texto 1

Texto 2 

Pergunta 1 - Na sua opinião qual das tecnologias desenvolvidas para a Guerra foram adequadas ao nosso cotidiano? (Texto 2)

Pergunta 2 - As armas que foram desenvolvidas na Primeira Guerra foram aperfeiçoadas na Segunda Guerra? Quais? (Texto 1)

Pergunta 3 - Como você observa a utilização de armas de destruição em massa em guerra? Quais as consequências para a humanidade?

2º Colegial As transformações da Reforma Protestante para o Mundo!

Acesse o Link para ler o texto sobre as contribuições da Reforma Religiosa depois de seus 500 anos. 
Texto 

Após a leitura responda as questões a seguir nos comentários, mas não esqueça de colocar seu nome antes de responder!!!

Pergunta 1 - Na sua opinião quais foram as principais contribuições da Reforma Religiosa para o mundo? 

Pergunta 2 - Qual a principal contribuição de Lutero para que a liberdade religiosa nos fosse garantida? 

Pergunta 3 - Cite algumas das ações diretas da evolução de princípios a Reforma Protestante trouxe ao mundo? 




1º Colegial - Atividades sobre Fontes Históricas

Acesse o link abaixo com o Vídeo sobre as fontes Históricas e responda as questões do vídeo nos comentário do Blog!

Video

7º Ano - As grandes Navegações - Recuperação Contínua!

Assista o Vídeo  e responda as questões que estão inseridas nela aqui nas postagens do Blog!!!

VÍDEO